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Confúcio: convivência em tempos de crise

As relações humanas são fontes de dores e prazer para nós: a convivência é difícil para todo mundo, é um desafio poder se relacionar. A filosofia por trás de Confúcio nos mostra como é possível construirmos pontes em vez de muros, harmonizando nossas relações e tornado a convivência uma experiência evolutiva. Confúcio nasceu na província de Lu, no ano de 551 a.C., e deixou uma filosofia voltada para a civilidade, tratando sobre os protocolos nos relacionamentos humanos. Ele partiu da mentalidade clássica chinesa que ele resgatou em seu período histórico, marcado por muitos combates e divisões. Confúcio ensinava que o ser humano deveria viver para cumprir o seu papel no mundo concreto a fim de estabelecer e refletir a ordem cósmica, a fim de poder espelhar o céu. Todos nós temos o nosso papel, e quando conseguimos cumpri-lo bem, reproduzimos essa ordem cósmica na Terra. Conseguimos isso por meio do tom cerimonial com que tratamos todas as coisas da vida: a palavra certa, o tratamento adequado, a forma com que nos dirigimos às pessoas à nossa volta – para tudo existe um protocolo mais justo. Cada uma das nossas relações exige uma postura interna diferente, e à medida que o…

Crise ou Oportunidade: questão de escolha

As crises são tomadas normalmente como ponto de mudança, inflexão, um marco entre um momento e outro, entre o presente e o futuro. Mas, como atuar diante destes momentos de pressão? Como podemos aproveitar as crises para crescermos e nos transformarmos? Existe um drama coletivo em que muitos são carregados. Como construir a nossa individualidade de forma tal a não sermos levados pelas influências daqueles que estão em estado de desespero e ansiedade? Este artigo tratará do que é a crise, qual o seu sentido e como podemos nos posicionar diante dela.   Em primeiro lugar, há que se considerar que as crises são naturais e parte da vida. A vida implica em mudança contínua. Nada para, passamos da infância à adolescência, da adolescência à fase adulta, da fase adulta à velhice e depois ao processo de morte. E dizem, quiçá, para o além vida e talvez, mais ainda, para uma nova fase da nossa trajetória evolutiva. Em todos estes momentos, existem crises. Todo processo de mudança radical e quando é abrupta e rápida tende a gerar dor, pois pressiona um reposicionamento nosso diante da vida, obriga um crescimento, obriga-nos a sermos diferentes. É como a queda de um mundo,…