Neste domingo, 11 de setembro de 2016, o “Correio Braziliense”, um periódico da capital federal, publicou uma reportagem de destaque, em duas páginas centrais inteiras, sobre o tema “Afinal, o que é o humanismo?”. O que me surpreendeu um pouco foi o fato de que o tema, que é eminentemente filosófico, não tenha tido nenhum filósofo entre os entrevistados; havia desde políticos, atores, psicólogos, músicos etc. As abordagens, até certo ponto, eram parecidas: foco na inclusão social e na não discriminação das diferenças, tema da moda… Mas os filósofos não participaram desta “inclusão”! Bem, como não fui entrevistada e estou escrevendo na minha própria página, posso me dar ao luxo de fazer a abordagem que quiser, ainda que “fora de moda”. Acredito que tanto o renascentismo quanto o iluminismo e outras correntes e pensadores não colocaram o foco no “humano” para excluir Deus ou outro assunto qualquer, mas para entendê-lo em profundidade. Vindo do latim “humus”, terra, o ser humano necessita, como todos os seres, de encontrar o seu lugar nesta terra que o gerou, pois todos os seres se realizam sendo aquilo que lhe corresponde, ou seja, realizando o seu ideal. Pensamento platônico, sim, mas bem atual. As plantas,…