No dia 05 de dezembro celebramos o Dia Internacional do Voluntariado. A data foi instituída pela ONU como uma forma de reconhecer e promover o trabalho voluntário ao redor do mundo. Não escapa à atenção o fato de que o voluntariado tem sido abraçado cada vez mais por seres humanos e instituições, o que é uma esperança. Mas, como tudo que é humano, pode ser aperfeiçoado. Já encontrei vários tipos de voluntários; os que faziam por se acharem em falta com os homens ou com Deus; os que sentem a necessidade de sacrificar-se em prol do bem alheio… Ambos são válidos, e até belos, mas, normalmente, um acaba tendo data para terminar, quando se imagina ter “findado a dívida” por faltas cometidas, enquanto o outro pode carregar consigo o sentimento de lamento por perder algo de maior valor em termos de prazer e satisfação. Claro que é melhor isto do que não fazer nada, mas buscar harmonizar fins e meios, também é virtude. Lendo Nietzsche, encontrei a expressão “vontade de poder” e lembrei-me de que voluntariado vem do latim voluntas, vontade. Não seria essa uma boa explicação para um legítimo voluntariado? Ele diz que é inútil a moral que busca…