Fraternidade, em sua etimologia, trata da relação entre irmãos. FRATER = irmãos. Mas como fazer isso em um mundo tão polarizado, que prega o individualismo acima do bem comum? Lembremos que, se somos irmãos, é porque temos uma fonte em comum. Pode ser um pai e uma mãe física, pode ser uma mesma comunidade, uma mesma cidade, um mesmo país, um mesmo movimento de idealistas que trabalham juntos, uma mesma natureza humana ou uma mesma natureza em geral. Para termos o sentimento de fraternidade, o primeiro ponto é termos consciência dessa fonte comum, que em geral não temos. O segundo ponto: quando reconhecemos alguém como irmão, temos mais paciência, mais tolerância, mais capacidade de reatar laços, porque não se pode desistir daquele que é um irmão. Tudo começa por uma questão de posicionamento mental diante da vida. Se colocarmos a humanidade em grupos cada vez maiores, não de uma vez, porque a natureza não dá saltos, mas primeiro o vizinho, a comunidade, a cidade e, ao ir ampliando a noção de família, vai-se ampliando a noção de irmandade, também terei uma maior capacidade de inclusão, de tolerância, de paciência e todas as virtudes de base para a fraternidade. Como viabilizar…