Em uma época em que o tema “inteligência artificial” está tão em moda a ponto de já existir, por parte dos mais imaginativos, uma espécie de contagem regressiva para a chamada “singularidade”, momento em que a inteligência de uma máquina superará a de um ser humano, gostaria de fazer uma pequena contribuição, uma gota de reflexão para ajudar a ver com mais detalhes aquilo que se pretende copiar: a inteligência natural. Tenho falado bastante, em minhas conferências (existe uma especificamente sobre Consciência Humana e Inteligência Artificial, inclusive, disponível no Canal da Nova Acrópole no YouTube), sobre a etimologia da palavra inteligência, que a relaciona com “escolher dentre”, ou seja, com discernimento e identidade, que nada mais são do que o encontro de si mesmo, apesar da poderosa persuasão do meio querendo “escolher” por nós. Já tratei bastante, também, acerca de uma série de vias de conhecimento bem peculiares à inteligência humana que não compreendemos; inclusive, em muitos casos, sequer sabemos de sua existência. Mas o que sugiro, neste pequeno artigo, é dar destaque a um outro detalhe do assunto, além dos já citados, sugerido por alguns autores clássicos, mas também acrescido de algumas vivências de minha parte. Pois bem, percebo…